sábado, 23 de dezembro de 2017

Ciúmes


"Nos ciúmes existe mais amor-próprio 
do que verdadeiro amor."  
Rochefoucauld

Pesquisadores implantaram, em determinada região do cérebro de ratos, eletrodos que produziam sensações de prazer quando estimulados. Os ratos descobriram que podiam aumentar a intensidade do prazer ao apoiar os eletrodos em uma barra. 


A sensação de prazer era tão intensa que eles logo abandonaram todas as outras atividades, inclusive a alimentação e o sexo. A busca dessa sensação transformou-se em uma sede insaciável, uma necessidade incontrolável, e os ratos pressionaram a barra até caírem mortos de exaustão.

Quando pensamos em nós mesmos como possuidores de pessoas, o desejo de controlá-los e os consequentes sentimentos de traição podem ser especialmente fortes. Nós tendemos a vigia-los cuidadosamente o tempo todo para ver o que eles estão fazendo ou podem estar fazendo.


Esta vigilância nascida da ansiedade cria muita tensão. Se pensarmos que possuímos alguém, se “temos” eles, nós botamos um “nós” e “eles”. Isso por si só é uma fonte de separação. Nós realmente criamos um abismo entre o possuidor e o possuído. 

Quanto mais sentimos separação entre nós e eles, mais vamos tentar controlá-los. Tornamo-nos mais preocupados com a nossa capacidade de segurarmos eles do que com apreciar o nosso contato com eles.
Sharon Salzberg 

(fonte: www.budavirtual.com.br)



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